17 de nov. de 2011

A Assimetria das Redes Sociais



Este é o assunto do momento no universo da comunicação. As mídias sociais têm provocado mudanças em grande velocidade no que tange a forma como a informação está circulando. Neste contexto, as organizações precisam entender que não é decisão delas participarem ou não das redes sociais. Quem decide são os consumidores. Se alguém gosta ou não de um produto ou serviço ele vai para a internet e fala o que está sentindo. O que as empresas podem decidir é se vão ou não fazer a gestão de sua marca na internet. Mas que elas estão presentes lá isso não tenha dúvida.



Se for para fazer a gestão da marca nas redes sociais o modo de pensar na comunicação nestes meios não pode ser o mesmo que o das mídias tradicionais. Existem assimetrias nas mídias sociais que as diferencia das demais. Vamos destacar aqui três assimetrias principais: assimetria de atores, de objetivos e de meios.

Assimetria de atores: Nas mídias tradicionais os produtores de informação são bem determinados. Os jornalistas e as grandes mídias tinham o domínio da informação. O que era veiculado era o que eles determinavam. Nas redes sociais os geradores de informações podem ser qualquer pessoa. Olha o caso do ataque ao esconderijo do Bin Laden. Um morador da região avisou sobre o que estava acontecendo pelo Twitter. Ou o caso do avião que caiu no rio Hudson onde um operário de uma balsa também descreveu o que estava acontecendo pelo Twitter no momento da queda do avião. Desta forma, a informação pode ser gerada em qualquer lugar por qualquer pessoa e muitas vezes os conteúdos das redes sociais é que estão pautando os conteúdos das mídias tradicionais.

Assimetria de objetivos: Uma empresa tem apenas dois únicos objetivos: aumentar a receita e reduzir custos. O restante é dourar a pílula! Para os consumidores o objetivo é exercer suas paixões, seus afetos. Os consumidores podem usar as redes sociais desde dar um bom dia para uma marca até outros que odeiam a marca.

Assimetria de meios: as novas mídias são onipresentes. Hoje produzir um conteúdo não necessita mais de um amontoado de equipamentos. Um simples IPhone produz um vídeo e posta no Youtube que é compartilhado no Twitter e no Facebook. Qualquer pessoa hoje pode carregar em seu bolso um meio que o conecte com o mundo e segundos. Percebam a velocidade da geração de conteúdos das redes sociais em relação aos meios tradicionais. Para um conteúdo ser veiculado no jornal ou na TV é preciso uma cadeia de tomada de decisões e aprovação até que o conteúdo chegue ao receptor.

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